terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Beyond the invisible.




Algumas coisas são invisíveis ao olhar, mas sabemos que elas estão lá.
O verdadeiro artista consegue trazer toda essa miríade de imagens, sons e expressões à tona.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Centro Administrativo de Uberlândia - Concreto e HDR - Outubro de 2009

O que eu sinto, eu não ajo. O que ajo, não penso. O que penso, não sinto. Do que sei, sou ignorante. Do que sinto, não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse.
C. Lispector.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009


you don´t know what it´s like
you don´t know what it´s like
to love somebody, to love somebody
the way I love you

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Adicionar vídeo
Hoje eu voltei a 1999. Conheci uma banda islandesa, que acaba de lançar o disco que ia mudar para sempre a minha vida. E de muita gente também.

Para muitos, foi o primeiro contato com um som que se tornaria uma verdadeira referência na música em geral. Com um estilo muito particular (quase poderia chamálo único, naquela época) de post-rock com uma dose de folk, ainda hoje é difícil classificá-los. Essa música parecia mais sacada de um sonho do que de quatro jovens recém saídos da adolescência. E a carta de apresentação, de dez minutos, era Svefn-g-englar, com a voz quase andrógina em falsete de Jon Thor Birgisson junto com toda a ambientação musical, quase espacial, que o acompanhava. É uma das coisas mais lindas que eu havia escutado em minha vida, e ainda continua sendo.
Sigur Rós se transformou, para mim, em uma grande paixão, que nutro até hoje. Conto os dias para cada novo lançamento.
E que venham mais 30 anos de bom som e de bom gosto.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Hoje fez frio. Muito frio.
Aliás, ainda faz frio.
Uma chuva rala cai desde a manhã. Na verdade, uma neblina densa, espessa, que gruda na roupa e nos cabelos. Tão real e tangível que quase podemos tocá-la. Dia de ficar em casa, dia de organizar coisas e pensamentos. Dia de comer brigadeiro, ver filme embaixo de edredom.
Em dias assim me sinto muito bem. Não sei se são lembranças de vidas egressas, ou futuras. Talvez presentes mesmo. O frio me toca a alma, me acende por dentro, me deixa mais desperto e mais sensível. O frio me inebria.
Mas moro em um país tropical, abençoado por deus, blá, blá, blá...
Deus, definitivamente, não é bom de geografia.



Não sou uma pessoa de verão.
No inverno, os cérebros valem mais que os corpos.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

gosto de gente.
gosto de pessoas.

gosto de andar pelas ruas. andar, ainda que sem rumo definido, e me deixar levar pelos pensamentos. um fone nos ouvidos e uma música no coração. como esta que vocês estão ouvindo.

gosto de andar e olhar as pessoas. não só olhar, mas observar, fitá-las nos olhos, tentar perscrutar o que se passa em mentes tão apressadas.

inventar histórias. ver e inventar histórias.

como aquela senhora que passa segurando uma sacola de uma daqulas lojinhas populares, onde se encontra de tudo. acho que ela comprou uma nova estatuazinha de porcelana pra por na sala, daquelas de bichinhos ou de bailarinas, ou ainda das que a gente vê nas casas de nossas avós, na cristaleira junto com licoreiras vazias e copos de cristal trincados. aliás, acho que ela poderia até ser minha avó, se a alguns anos atrás uma coisinha ou outra tivesse sido diferente no universo. emfim... essa vózinha comprou um novo badulaque pra sua sala e, pela cara de satisfação dela, imagino que a reforma na casa tenha terminado. ela trocou o piso, comprou o m² na irmãos soares e está pagando em 24 prestações. assim que terminar de pagar, ela quer comprar uma cozinha modulada nas casas bahia, pra poder receber as amigas do clube da terceira idade e jogar tranca a noite inteira. afinal, ela trabalhou a vida inteira como merendeira na escola municipal, se aposentou a pouco tempo e quer curtir, com conforto, os poucos anos que ainda lhe restam. mas infelizmente nosso contato durou extaos 3,2 segundos (o raio do sinal abriu), e não posso confirmar tudo isso. quem sabe outro dia, quem sabe outra vida, a gente não se esbarra de novo?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ágætis byrjun - um bom começo...



Minha vela queima dos dois lados, não vai durar a noite inteira.
Mas ó, meus amigos... Ó, meus inimigos...
É de uma luz maravilhosa.
*
Tentarei, ainda que eventualmente, compartilhar um pouco desta miríade de sentimentos e emoções que habitam em minha mente. Um vômito intermitente. Uma verborragia incosequente. Prolixo e procrastinado.


*


Contraditórias? Talvez sim. Espontânes? Quase sempre. Loucas, intransigentes, esquizofrênicas, bipolares, parciais, arrogantes, sem sentido. É dessa matéria fluida, intangível, volátil e deliciosa que os homens são feitos. E me sento como um reles observador. Um mendigo louco, à cata de umas migalhas de atenção.



Ecce homo.