quarta-feira, 15 de julho de 2009

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Hoje eu voltei a 1999. Conheci uma banda islandesa, que acaba de lançar o disco que ia mudar para sempre a minha vida. E de muita gente também.

Para muitos, foi o primeiro contato com um som que se tornaria uma verdadeira referência na música em geral. Com um estilo muito particular (quase poderia chamálo único, naquela época) de post-rock com uma dose de folk, ainda hoje é difícil classificá-los. Essa música parecia mais sacada de um sonho do que de quatro jovens recém saídos da adolescência. E a carta de apresentação, de dez minutos, era Svefn-g-englar, com a voz quase andrógina em falsete de Jon Thor Birgisson junto com toda a ambientação musical, quase espacial, que o acompanhava. É uma das coisas mais lindas que eu havia escutado em minha vida, e ainda continua sendo.
Sigur Rós se transformou, para mim, em uma grande paixão, que nutro até hoje. Conto os dias para cada novo lançamento.
E que venham mais 30 anos de bom som e de bom gosto.